RESENHA: As Crônicas de Bane (Clare Cassandra; Breenan, Sarah Rees; Johnson, Maureen)
- Laura Machado
- 27 de set. de 2019
- 2 min de leitura
Sinopse:
Nesta edição ilustrada, são narradas as mais diversas aventuras do feiticeiro imortal Magnus Bane, das aclamada séries de Cassandra Clare. Entre escapadas no Peru e resgates reais na Revolução Francesa, acompanhe fragmentos da vida do enigmático mago ocorridos em diversos países e períodos históricos, com aparições de figuras conhecidas como Clary, Tessa, Will e Alec, personagens de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais.
O QUE EU ACHEI:
Eu tenho muita sorte mesmo. Os dois livros extras dos Caçadores das Sombras são exatamente com meus dois personagens favoritos. Estava muito animada para esse daqui principalmente, já que Magnus teve contato com vários personagens diferentes das séries Instrumentos Mortais e Peças Infernais, além de outros que foram só mencionados e alguns que são promessas para a próxima trilogia da Cassandra (que imagino que vá começar em 2019). Não tinha como essa coleção de contos dar errado, certo?

Confesso que depois do primeiro, achei que teria. O primeiro conto, sobre o Peru, foi bem sem graça. Ele parecia que ia dar certo várias vezes, mas nunca dava. Até a narrativa foi confusa e estranha. O segundo, da Marie Antoinette, foi um pouco melhor, mas ainda ficou longe de ser incrível, e eu comecei a ficar com medo de uma decepção terrível nesse livro. Mas aí o terceiro conto veio, falando sobre Edmund Herondale, e eu me lembrei de por que achava que ia amar esse livro. Esses detalhes de personagens secundários, daqueles que só foram mencionados em outras séries, é bem incrível. Melhor ainda, só aqueles contos com os próprios personagens das séries. As crônicas do Magnus não são tecnicamente necessárias para quem ama esse universo, mas eu super recomendo, porque é sempre maravilhoso ver o ponto de vista dele e principalmente as cenas que sabemos que aconteceram, mas não tivemos até então uma chance de ver acontecendo. Meus contos favoritos são os últimos. Ver o Alec pelos olhos do Magnus me fez gostar ainda mais dele. Também gosto mais de outro personagem agora, que foi muito importante na minha história favorita desse livro: Raphael Santiago. Nunca cheguei a deixar de gostar dele, é verdade, mesmo ele não reconhecendo a lindeza que o Simon é, mas foi seu conto aqui que realmente me faz adorá-lo. Foi também o único conto que me fez chorar.

Agora só tenho que dizer que esse livro é ótimo, que eu amo o Magnus mais ainda e que aceitaria um segundo livro de contos dele, só estou falando. Nunca quero sair desse universo, é verdade.
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