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RESENHA: Série Sete Reinos (Chima, Cinda Williams)

  • Foto do escritor: Laura Machado
    Laura Machado
  • 9 de set. de 2019
  • 13 min de leitura

O Rei Demônio - Livro 1


Sinopse:

O jovem ladrão reformado Han Alister é capaz de quase qualquer coisa para garantir o sustento da mãe e da irmã, Mari. Ironicamente, a única coisa valiosa que ele possui não pode ser vendida: largos braceletes de prata, marcados com runas, adornam seus pulsos desde que nasceu. São claramente enfeitiçados — cresceram conforme ele crescia, e o rapaz nunca conseguiu tirá-los. Enquanto isso, Raisa ana’Marianna, princesa herdeira de Torres, enfrenta suas próprias batalhas. Ela poderá se casar ao completar 16 anos, mas ela não está muito interessada em trocar essa liberdade por aulas de etiqueta e bailes esnobes. Almeja ser mais que um enfeite, ela aspira ser como Hanalea, a lendária rainha guerreira que matou o Rei Demônio e salvou o mundo. Em O Rei Demônio, primeiro de quatro livros, os Sete Reinos tremerão quando as vidas de Han e Raissa colidirem nesta série emocionante da autora Cinda Williams Chima.


O QUE EU ACHEI:


Apesar dessa série vir super bem recomendada por muitas pessoas, sempre me alertaram que o primeiro livro poderia não me agradar. Mais de uma pessoa me disse para não deixar o primeiro me desanimar dos outros livros, e eu, super apreensiva por todos esses avisos, só resolvi ler o livro depois de uma onda de livros bons para compensar. Agora estou me sentindo até um pouco besta de ter me preocupado, já que esse livro conseguiu foi me animar ainda mais para os próximos e começar talvez a superar um cansaço que vinha acumulando de livros de alta fantasia.


Eu entendo o que fez algumas pessoas me alertarem para esse livro. Dá para ver desde o primeiro capítulo que essa é uma história muito rica em detalhes, em um mundo criado com muito cuidado. Não sei como foi a tradução para português, mas dá para ver até pela linguagem usada no original o quanto a autora pensou direitinho no que estava fazendo. Como primeiro livro, esse tem a responsabilidade de explicar muita coisa. Para falar a verdade, acho que não ficou tão exposta essa explicação quanto esperava, mas ainda assim é muita informação, o que atrapalha o ritmo do livro. Foi só esse ritmo um pouco mais arrastado no começo que me fez diminuir minha nota de cinco. A partir de pouco antes da metade, muitos acontecimentos me fizeram me apaixonar pela história. Até então, eu ainda estava apreensiva, não sabia dizer se estava gostando ou não, mas fui adorando cada vez mais até o final. Uma das coisas que mais andam me incomodando nesse gênero de fantasia é que tudo é um pouco reciclado demais. Era isso que estava esperando desse livro também, mas tenho que admitir que fui surpreendida. Não é como se o livro fosse completamente inesperado, nem nada assim. Mas a Cinda Chima me lembrou dos livros da Marie Lu, em que ela pega uma base bastante usada ultimamente, mas acaba trazendo uma história nova, com caminhos inesperados dentro daquilo que já foi usado. Foi isso que Chima fez, na minha opinião. Dá para ver algumas sombras de semelhanças pela história dos elementos comuns de fantasia, mas não tem como negar que ela parecer dominá-los melhor do que a maioria dos outros autores do mesmo gênero que já li, além de levá-los para resultados e lugares diferentes. O enredo fica cada vez mais interessante, apesar de não pegar nunca um ritmo realmente corrido e movimentado. Mesmo assim, não faltam cenas divertidas e diferentes, que provam que mesmo sem ser um livro rápido, é muito fácil e viciante de ler. Só de lembrar de tudo que aconteceu nesse livro, me dá ainda mais vontade de ir correndo para o próximo. Minha parte favorita de longe foram os dois protagonistas, Raisa e Han. Amo, adoro, idolatro o quanto a Raisa é humana! Ela é inteligente, mas só no limite do que teve a chance de aprender, é esperta, mas não age como se fosse superior a ninguém. Ela é romântica também, mas realista; generosa e humilde, confiante, mas ciente de que ainda tem muito o que crescer e melhorar. Já disse que idolatro ela? Amei o quanto ela não era "pura", que a autora criou sua humanidade também em questões românticas, deixando que ela se interessasse de maneiras diferentes por caras diferentes, sem declarar essa parte dela como fraca ou menos importante. Sério, idolatro a Raisa e a autora pela sua criação. O Han, então, que começou tão simples e foi crescendo e aparecendo tão lindamente, foi outro que conquistou meu coração. No começo, achei que seria um completo clichê, mas ele foi bem mais complexo do que isso. É outro ser humano que é bem mais do que uma simples direção criada para encaixar em um livro. Mal posso esperar para ver como ele vai evoluir no próximo livro. Mal. Posso. Esperar! Tenho que admitir que talvez minhas expectativas terem estado tão baixas quando comecei a ler seja a razão de eu ter gostado tanto. Só por isso, preciso dizer que recomendo o livro e que vão com cuidado também, esperando muitas informações e um ritmo mais difícil no começo (em vez de sair gritando que o livro é incrível e todo mundo deveria ler, que é o que eu realmente queria fazer).



Vou começar o próximo livro em seguida, porque não quero sair ainda desse universo e preciso de mais um encontro entre Raisa e Han para viver. É fato. Só não deixem meu amor pela história aumentar demais as expectativas de vocês. É sempre melhor se surpreender do que se decepcionar.


A Rainha Exilada - Livro 2


Sinopse:

Assombrado pela perda de sua mãe e irmã, a jornada de Han Alister rumo ao sul começa com seus estudos na Academia Mystwerk em Vau de Oden. Mas partir de Fells não significa que o perigo ficou para trás. Han é caçado a cada passo do caminho pelos Bayar, uma poderosa família de magos decidida a reaver o amuleto que Han roubou deles. E a Academia Mystwerk apresenta seus próprios perigos. Lá, Han conhece Corvo, um mago misterioso que concorda em ser seu tutor nas artes negras da feitiçaria – mas a barganha que eles fazem pode levar Han a se arrepender. Ao mesmo tempo, a princesa Raisa ana’Marianna foge de um casamento forçado em Fells, acompanhada de seu amigo Amon e seus cadetes. Agora o lugar mais seguro para Raisa é a Academia Wein, a academia militar de Vau de Oden.


O QUE EU ACHEI:


Eu não tenho ideia de como essa série não é mais amada, reverenciada, espalhada pelo mundo em forma de séries de TV, filmes, camisetas, tatuagens, seitas e juras eternas! A humanidade tem que gostar muito de livro ruim para idolatrar Corte de Espinhos e Rosas e Crônicas do Amor e Ódio e deixar essa joia maravilhosa e extremamente bem pensada e bem feita escondida no fundo da estante. Quanto mais eu leio livros dessa série, mais idolatro a ideia, os personagens e a autora.


Tá, tá. Mesmo quando estou super disposta a dar cinco com críticas se tiver amado o livro, dei só quatro para esse. Há uma razão, infelizmente. Tem uma coisa sobre a qual preciso reclamar, uma que infelizmente me impede de pensar nesse segundo livro como um favorito meu e dar cinco estrelas, mas é só uma mesmo. As primeiras 170 páginas (mais ou menos, já que eu li na edição de capa de papel em inglês e isso deve variar para as outras) são um pouco chatas e arrastadas, presas a viagens a cavalo e acampamentos que aparentemente são necessários em livros de alta fantasia. A chatice delas fica ainda mais evidente quando você chega na segunda parte do livro e descobre o quanto a história dele em especial é divertida, viciante e incrível. Parte da culpa talvez seja minha, já que eu ando cansada desse gênero, especialmente de pessoas acampando e viajando a cavalo em livros de alta fantasia. Andei pegando uma birra tão grande dessas coisas, que desanimo só de ver alguém montando um desses bichinhos inocentes que nunca pediram para fazer parte da história! Por isso, tenho que admitir que as viagens foram super bem feitas na história e que, se você não estiver cansado como eu estava, não deve senti-las tanto assim. Mas não tem como negar que a segunda parte da história é altamente superior à primeira (e tem muito mais páginas). Durante uma boa parte dela, me peguei sentindo como se estivesse lendo um Harry Potter mais maduro (e talvez quem já leu o primeiro entenda por quê). Foi tudo tão intrigante e interessante a partir da chegada dos protagonistas em um certo lugar, que até eu, que detesto tentar adivinhar as coisas durante a história, criei mil teorias e mudei cada uma delas conforme outras evidências apareciam. Infelizmente, a autora deixou para revelar muita coisa só nos outros livros. Felizmente, os outros dois estão aqui na minha estante e é claro que eu não vou demorar para ler! Ainda amo a Raisa e sua personalidade, suas qualidades e fraquezas e o quanto ela é princesa e humana ao mesmo tempo. A autora não poderia ter criado uma protagonista melhor! Mas, desculpa, esse livro é do Han e só dele! É impossível não perceber que, a partir da melhor parte da história, o ponto de vista da Raisa fica mais em segundo plano e o Han vira o verdadeiro protagonista, o contrário do que aconteceu no primeiro livro. Se antes eu gostava do Han, agora também o idolatro e o amo e vou protegê-lo! Ele e a Raisa são dois dos melhores personagens que já encontrei. Como esses livros ainda não viraram uma série de televisão?! Alguém me explica?!


Tá, eu tenho outras duas críticas: primeiro, cadê o ponto de vista do Dancer para eu poder apreciá-lo como ele merece? Ele é de longe o mais neglicenciado, que merecia tanta, mas tanta atenção e recebe só um papel de cenário nessa história toda. Quero mais Dancer. Quero muito mais dele nos próximos livros. A outra crítica minúscula é para o romance principal, que finalmente apareceu nesse livro, mas que durou pouco demais para eu poder ficar feliz! Também acho que um interesse romântico paralelo da Raisa ficou forte demais para o meu gosto, o que complica tudo, porque, mesmo já tendo meu ship, é tão difícil não torcer para eles também! Mas pode ignorar todas as minhas críticas negativas e não deixar nenhuma te influenciar, porque esse livro subiu o nível do primeiro, fez com que eu me apaixonasse pela história e pelos personagens e merece mil vezes mais atenção do que recebe (como o Dancer, olha que ironia). Eu nem terminei a série e, mesmo que os próximos livros sejam péssimos, esses dois primeiros já valem para essa ser uma das minhas séries favoritas. Mas ainda tenho muitas esperanças e altas expectativas de que sejam incríveis e continuem só melhorando!


O Trono Lobo Gris - Livro 3


Sinopse:

Han Alister pensou que já havia perdido todas as pessoas que amava, mas, ao encontrar Rebecca Morley à beira da morte nas Montanhas Espirituais, percebe que nada é mais importante do que salvá-la. O preço que paga por isso é alto, e nada poderia preparar Han para o que descobre em seguida: a garota que ele conhece pelo nome de Rebecca é, na verdade, Raisa ana’Marianna, a princesa-herdeira de Fells. Magoado e se sentindo traído, Han tem certeza de que não há futuro para ele ao lado da herdeira do trono. Além do mais, ainda nutre ódio pela família real, que permitiu que sua mãe e irmã fossem assassinadas. Com ameaças surgindo de todos os lados, Raisa só pode contar com sua inteligência e força de vontade para sobreviver — e mesmo isso pode não ser o bastante quando a força do destino é cruel e inevitável.


O QUE EU ACHEI:


Essa provavelmente vai ser uma das resenhas mais curtas minhas até hoje. Como uma grande fã declarada da série Sete Reinos, tenho que começar dizendo que esse livro é muito bom, muito bem feito, seguiu na linha dos anteriores e mantém o nível incrível que a série tem desde o primeiro. Mas, o que talvez incomode algumas pessoas, este é um livro de transição. Ou seja, ele precisava levar de onde acabou o segundo para uma situação específica na qual a autora provavelmente vai construir o quarto. Isso não é algo ruim, é claramente necessário, e a autora continua escrevendo uma história viciante e extremamente bem pensada e bem feita, com inúmeros detalhes inteligentes que ficariam muito impressionantes em uma série de televisão desses livros (não, não desisti ainda). Mas eu senti um pouco de falta de ação aqui. Quer dizer, teve ação no começo - e cenas lindas com dois dos meus personagens favoritos no universo, - mas eu esperava que tivesse mais no final. As últimas cem páginas do livro são mais uma promessa do próximo do que um clímax. E vou começar o quarto em seguida, porque agora tenho milhares de expectativas e exijo que ele seja incrível para merecer ser o final dessa série maravilhosa. Preciso repetir, mesmo já tendo deixado isso bem claro nas minhas resenhas de livros anteriores, o quanto eu amo os personagens desse livro. Fico cada vez mais impressionada com a Raisa, que é sensata, inteligente e confiante, mesmo em meio aos seus vários defeitos válidos e ainda amáveis. A autora não poderia ter construído uma personagem feminina melhor. Não posso evitar comparar essa série com As Crônicas do Amor e Ódio, que são bastante parecidas em questão de gênero e personagens, mas ainda têm uma grande diferença entre elas. Sete Reinos é infinitamente superior à outra de mil jeitos, mas um deles é sobre a protagonista. A falsa personagem forte que é a Lia (das Crônicas de Amor e Ódio) não chega nem perto da Raisa, e olha que a Raisa nunca precisa se dizer forte. Ela prova isso em ações. Como eu disse, existem milhares de razões para esta série ser superior à outra, e, mesmo assim, esta daqui tem pouquíssima visibilidade, enquanto a outra é espalhada pelo mundo, independentemente de seu trabalho muito mais amador e aleatório do que o mundo super bem pensado de Sete Reinos. A outra foi uma série que eu sofri para conseguir terminar, cheia de personagens superficiais e romances idealizados a ponto de ficarem irreais e inúteis. Esta daqui tem dois protagonistas maravilhosos, que crescem com a história e vão mostrando seu desenvolvimento em cada atitude sua. Este terceiro livro é muito mais da Raisa do que do Han, mas tenho que admitir que me fez amá-lo ainda mais! Muitas vezes minha admiração pela sua criação e pessoa só se intensificou! Mas eu queria que ele tivesse aparecido mais nas últimas cem, duzentas páginas. Quero mais dele no próximo livro! Uma das melhores partes dele, senão do livro, é seu jeito de aplicar o que aprendeu nas ruas entre as pessoas da corte. Aliás, a política toda desse livro está sendo maravilhosa e inteligente, o que costuma ser raro para livros desse gênero e nessa faixa etária.


Tá, achei que a resenha ia ficar menor, mas é difícil controlar elogios, mesmo não sendo tão pertinentes depois de duas outras resenhas positivas dos livros anteriores. Este não é meu favorito da série, apesar de ter algumas das minhas cenas favoritas, mas ele mantém o nível e eu mal posso esperar pelo que vem pela frente. Não sei se estou pronta para deixar os Sete Reinos para trás.


A Coroa Escarlate - Livro 4


Sinopse:

Há mil anos, dois jovens amantes foram traídos – Alger Waterlow foi condenado à morte e Hanalea, rainha de Fells, a uma vida sem amor. Agora, mais uma vez, o reino de Fells está à beira de se desintegrar. Para a jovem rainha Raisa ana’Marianna, manter a paz é quase impossível. A tensão entre os magos e os clãs atingiu o limite. Os reinos vizinhos veem Fells como uma presa fácil, e a maior esperança de Raisa é unir seu povo contra um inimigo em comum – mas esse inimigo talvez seja o homem por quem está apaixonada. Emaranhado em uma complexa rede de mentiras e tênues alianças, o antigo dono de rua Han Alister agora é parte do Conselho dos Magos. Navegar pela mortal política dos sangues azuis nunca foi tão perigoso – e Han parece fazer inimigos por todos os lados. Sua única aliada é a rainha, e, apesar dos riscos, é impossível ignorar o que sente por ela. Então Han descobre um segredo guardado há séculos, algo poderoso o bastante para unir o povo de Fells. Mas será que ele sobreviverá por tempo suficiente para salvar o reino? Uma verdade mascarada há mil anos por uma terrível mentira vem à tona nesta emocionante conclusão da épica série de fantasia Os Sete Reinos.


O QUE EU ACHEI:


Não existem palavras para explicar o quanto eu amei esse livro. Cinco estrelas não são suficientes. Eu adorei todos os livros da série, cheguei até a julgá-los um pouco mais do que o normal, a exigir mais do que costumo exigir, só porque o nível deles estava tão alto, mas tenho que admitir que esse último é de longe o melhor. Se ele existisse sozinho, já seria excelente. Se todos os outros três fossem péssimos, a série já valeria a pena por ele. Isso é que eu chamo de obra prima. Antes de mais nada, vou ter que perguntar de novo. Por que essa saga Sete Reinos não é mais famosa e não virou ainda uma série de televisão? Por que as pessoas idolatram e divulgam tanto livros como os das Crônicas do Amor e Ódio e não prestam atenção a uma série maravilhosa como Sete Reinos, que tem todos os melhores elementos da outra, mas que é muito melhor escrita em todos os sentidos? Será que o mundo realmente gosta de livro ruim e despreza os bons? Eu até entenderia se essa série fosse mais difícil de ler, se fosse mais adulta, mas ela é do mesmo gênero e estilo que as Crônicas do Amor e Ódio, só bem melhor. Ela tem todos os apelos necessários e interessantes do gênero, tem amor proibido, tem casamentos de realeza (e princesa que quer mais do que isso), tem guerras, tem magia, tem uma cultura muito bem criada pela autora, tem aventura e cenas de ação, tem romance trabalhado com cuidado e protagonistas incrivelmente humanos e que se desenvolvem pela série de um jeito formidável. Essa série tem tudo, além de ser viciante e maravilhosa. Eu ia ler só o primeiro livro. Cada um tem pelo menos 500 páginas e esse último, o maior deles, tem 600. Tinham até me falado que o primeiro era o mais sem graça, então tinha decidido só ler ele mesmo e depois ir ler algo mais leve, deixando o resto da série para mais tarde. Juro que ia só ler o primeiro, minhas expectativas estavam tão baixas. Mas acabei amando ele, então me convenci a ler o segundo. Caí de amores mais uma vez, então resolvi arriscar ler o terceiro. Andei sofrendo tanto com livros nesse gênero ultimamente, achando-os todos bem arrastados e, quando não eram, ainda tinham algo que me incomodava. Só por isso, eu quase nunca andava conseguindo ler dois livros de alta fantasia seguidos. O terceiro livro dessa série não foi meu favorito, mas eu ainda o amei o suficiente para não conseguir imaginar ler outro antes desse.



E esse quarto e último é o melhor de todos. Eu realmente não tenho palavras para descrever o quanto fiquei impressionada com o enredo, com os conflitos políticos e românticos, com o desenvolvimento dos personagens e todas as ramificações da história que a autora criou. Esses livros são simplesmente inteligentes demais, o que é bem raro em literatura YA, infelizmente. Sabe aquele tipo de livro que dá vontade de se levantar várias vezes no meio dele e bater palmas? Então. Minha vontade agora, honestamente, é de começar ele de novo logo que eu terminar essa resenha. Não sei o que vou conseguir ler depois dele - tenho medo de desanimar de todos os livros daqui para a frente por causa dessa série.


É raro ver uma história e principalmente personagens com tanto potencial como nessa série. É mais raro ainda ver todo esse potencial sendo utilizado de uma forma tão inteligente e interessante. Essa série é única e recomendo para todo mundo que gosta de alta fantasia ou histórias com protagonistas bem construídos, de personalidade forte e inteligentes. Não consigo escolher meu favorito entre Han e Raisa. Só sei que não vou demorar para ler a outra série da autora nesse mesmo universo e exijo que eles façam uma aparição, nem que pequena ou só por menção! E, caso não tenha ficado claro, todo mundo deveria ler essa série!

 
 
 

2 Comments


cadununes2012
Mar 28, 2021

Eu terminei de ler os sete reinos ontem. Foi uma série que li, inteira, em uma semana. Amei a Raisa. O Han foi um personagem que gostei muito também. Essa série, sem dúvidas, foi uma das melhores séries que eu li. Não sei o que leio agora. Que triste! Você já leu A Queda dos Reinos? Também é excepcional!

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Laura Machado
Laura Machado
Mar 28, 2021
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Ainda não li A Queda dos Reinos, mas já tenho os três primeiros livros dela! Aliás, se você ler em inglês, tem uma série continuação de Sete Reinos. O primeiro da série chama Flamecaster! É o mais fraco dos quatro, mas ainda são ótimos! Tomara que tragam para o Brasil!

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