RESENHA: Bluescreen (Wells, Dan)
- Laura Machado
- 10 de set. de 2019
- 3 min de leitura
Sinopse:
Los Angeles in 2050 is a city of open doors, as long as you have the right connections. That connection is a djinni—a smart device implanted right in a person’s head. In a world where virtually everyone is online twenty-four hours a day, this connection is like oxygen—and a world like that presents plenty of opportunities for someone who knows how to manipulate it. Marisa Carneseca is one of those people. She might spend her days in Mirador, the small, vibrant LA neighborhood where her family owns a restaurant, but she lives on the net—going to school, playing games, hanging out, or doing things of more questionable legality with her friends Sahara and Anja. And it’s Anja who first gets her hands on Bluescreen—a virtual drug that plugs right into a person’s djinni and delivers a massive, non-chemical, completely safe high. But in this city, when something sounds too good to be true, it usually is, and Mari and her friends soon find themselves in the middle of a conspiracy that is much bigger than they ever suspected. Dan Wells, author of the New York Times bestselling Partials Sequence, returns with a stunning new vision of the near future—a breathless cyber-thriller where privacy is the world’s most rare resource and nothing, not even the thoughts in our heads, is safe.

O QUE EU ACHEI:
Esse livro é de um dos meus gêneros favoritos no mundo, mas que costuma ser bem difícil de encontrar. Eu amo, amo, amo livros de ficção científica que se passam no futuro - mas no planeta terra, - e que são adolescentes, mas não bobos. Muitas vezes, livros desse gênero acabam não sendo tão surpreendentes ou inteligentes ou até mesmo bem escritos quanto eu queria e acabam sempre me deixando com um pé atrás antes de ler - isso quando eu encontro livros nesse gênero, que são super raros. Mas estou bem feliz agora de saber que eu não precisava ter ficado apreensiva, porque esse primeiro livro da série Mirador foi tão incrível quanto eu queria que fosse e ainda mais difícil de largar do que eu esperava. Muita gente fala sobre isso em resenhas dele, mas preciso também mencionar, porque foi uma parte linda da história: sua diversidade. Acho que não tem um único personagem americano branco nesse livro! E, aliás, não fez a menor falta! Além disso, ver que a quantidade de personagens mulheres é bem maior que a de masculinos foi ótimo! Isso é muito difícil de acontecer em livros de outros gêneros, mais ainda para ficção científica. Melhor que isso, só ver que as mulheres são as mais inteligentes e que hackear e arrasar em jogos de computador é a área delas! Eu queria muito, muito mesmo poder começar a ler o segundo livro agora mesmo. Esse primeiro tem um final quase inteiro fechado, com uma ótima abertura para o próximo, mas que não corta nada no meio. Mesmo assim, fiquei tão interessada nessa história e a leitura foi tão difícil de largar, que é bem estranho pensar que vou começar a ler em seguida um livro completamente diferente (isso, porque só tinha comprado o primeiro, com medo de ser uma decepção).

Ele teve um dos enredos mais movimentados que encontrei recentemente. Teve bastante reviravolta, bastante envolvimento dos personagens secundários (ainda bem! Não faço a menor questão da história rodar só em volta da protagonista) e várias peças a se encaixarem! Eu raramente sou de tentar adivinhar as coisas e, tá, uma das que aconteceu não chegou a me surpreender, mesmo que não soubesse antes exatamente sua resolução, mas teve muitas outras que me deixaram sem fala! Desde o começo do livro, você se vê no meio de cenas tensas! E essa tensão foi a melhor parte do livro! Se você é como eu, que gosta de ficção científica YA com um pouco de ação e de videogame, vai amar esse livro também! Talvez minha única ressalva seja para comprar o segundo junto, para não ter que sofrer de ansiedade como eu estou sofrendo agora.
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