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RESENHA: Cidade dos Anjos Caídos (Clare, Cassandra)

  • Foto do escritor: Laura Machado
    Laura Machado
  • 29 de ago. de 2019
  • 3 min de leitura

Sinopse:

A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo.


O QUE EU ACHEI:


Não tem muito que eu possa falar desse livro. Talvez seja por isso que tenha dado só nota 3 para ele, porque ele é bem razoável, mesmo com alguns defeitos. A leitura é bem mais rápida do que parece, e, pela primeira vez desde que comecei essa série, percebi que a autora realmente escreve bem, ainda que falhe em vários detalhes do enredo. A coisa que mais gostei nesse livro foi do foco no Simon, que é um protagonista mil vezes melhor que a Clary (que ainda continua sendo bem inútil, que só atrapalha e quase nunca ajuda em nada, além de só ter uma única preocupação no mundo, que é com sua vida romântica). Foi por causa do Simon mesmo que eu resolvi ler esse quarto livro da série agora, em vez dos vários outros que andei comprando e estou louca para ler. Foi uma ótima ideia da autora colocar a primeira cena "do ponto de vista" dele.


Além da escrita e do Simon, não tenho mais o que elogiar no livro. Mas tenho bastante coisa para criticar, como esse martírio do Jace que parece eterno e está estragando um dos melhores personagens da série. Nem eu estou mais aguentando ele se culpando por tudo e nunca sentindo que merece nada de bom. Já passou dos limites lá no segundo livro, vamos admitir. Outra coisa que detestei foi a questão do Alec e do Magnus ser tratada superficialmente e como se eles fossem uma caricatura de romance entre um ser imortal e um mortal. Dava para melhorar aí bem, viu. É um dos melhores ships da série, mas a autora mal lembra que ele existe e só desenvolveu como um plano de fundo bem descartável. Outra coisa que ela só lembrou nas últimas trinta páginas foi dos parabatais. Aparentemente, só existe um par deles nessa série e até desse ela se esqueceu. Se for levar em consideração Instrumentos Mortais, parabatai não é nada poderoso ou significativo. O fato desse livro não ter enredo até chegar no clímax foi bem esquisito e me incomodou também. A maior parte dele pareceu ser só um prólogo de uma história maior, já que não tinha qualquer objetivo final ou direção. Durante quase 350 páginas do livro, eu nem sabia porque ainda estava lendo, não tinha muita curiosidade para nada, nem para os mistérios aparentemente aleatórios que a autora tinha espalhado pelo livro. Foi só no clímax que a história ganhou propósito, mesmo que ele tenha desencadeado uma série de cenas que me deram a sensação de estar vendo um vilão de desenho animado em ação.


Eu não detestei o livro, mesmo quando algumas coisas só aconteciam por razões nada convincentes (como a burrice da Clary), já que a escrita compensa, mas estou especialmente feliz de chegar mais perto de terminar essa série para finalmente ir atrás da Peças Infernais, para a qual tenho muitas expectativas. A autora já escreve bem; se tiver uma ideia mais original e interessante junto, aposto que seus livros serão bem melhores do que todos que já li de Instrumentos Mortais.

 
 
 

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