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RESENHA: Mas Tem Mesmo Que Ser Para Sempre? (Kinsella, Sophie)

  • Foto do escritor: Laura Machado
    Laura Machado
  • 19 de ago. de 2019
  • 3 min de leitura

Sinopse:

De uma forma divertida, Sophie Kinsella nos mostra que as pessoas que mais conhecemos são aquelas que também mais podem nos surpreender. Juntos há dez anos, Sylvie e Dan compartilham todas as características de uma vida feliz: uma bela casa, bons empregos, duas filhas lindas, além de um relacionamento tão simbiótico que eles nem chegam a completar suas frases – um sempre termina a fala do outro. No entanto, quando os dois vão ao médico um dia, ouvem que sua saúde é tão boa que provavelmente vão viver mais uns 68 anos juntos... e é aí que o pânico se instala. Eles nunca imaginaram que o “até que a morte nos separe” pudesse significar sete décadas de convivência. Em nome da sobrevivência do casamento, eles rapidamente bolam um plano para manter acesa a chama da paixão: de um jeito criativo e dinâmico, passam a fazer pequenas surpresas mútuas, a fim de que seus anos (extras) juntos nunca se tornem um tédio. Porém, assim que o Projeto Surpresa é colocado em prática, contratempos acontecem e segredos vêm à tona, o que ameaça sua relação aparentemente inabalável. Quando um escândalo do passado é revelado e algumas importantes verdades não ditas são questionadas, os dois – que antes tinhas certeza de se conhecerem melhor do que ninguém – começam a se perguntar: Quem é essa pessoa de verdade?...”. Um livro espirituoso e emocionante que esmiúça os meandros do casamento e que demonstra como aqueles que amamos e achamos que conhecemos muito bem são os que mais podem nos surpreender.


O QUE EU ACHEI:


Apesar de alguns livros recentes seus não terem me agradado muito, Sophie Kinsella continua sendo uma autora que eu quero seguir sempre e cujos livros compro sem nem ler a sinopse. Na minha opinião, só de esse livro ter sido melhor que Minha Vida Não Tão Perfeita, Fiquei com Seu Número e Lua-de-Mel, já foi uma surpresa enorme (há, pontos pela mini referência).


É um clássico livro da Kinsella. Tem sua protagonista fabulosa, mas ao mesmo tempo comum, esquisita, um pouco paranoica e dramática, mas também bastante fofa e do tipo que dá para se identificar desde o começo. O livro também é cheio de cenas engraçadas e outras dramáticas, cheguei a ficar bem aflita com uma parte dele e quase adivinhei o clímax, que ainda foi bem importante mesmo assim. Como sempre nas suas histórias, tem bastante crescimento da protagonista e muito desenvolvimento dos personagens em volta também, mesmo que só como coadjuvantes. Eu só tenho uma crítica para ele, na verdade. Adorei ver como a Sophie Kinsella incorporou feminismo discretamente na história e as várias lições que dá para tirar desse livro. Também gostei de ver a Sylvie ficando brava com o Dan e falando o que ele fez de errado, porque, na minha opinião, foi bem errado mesmo. Mesmo. Tanto que, mesmo com ela falando, essa é minha crítica. Ela não falou o suficiente. Pediu desculpas demais. E eu adoraria conversar com qualquer pessoa que tenha lido o livro sobre isso!


Mas essa é uma crítica bem pequena, na verdade. Não é o melhor livro da Sophie Kinsella, mas já subiu o nível dos recentes e espero que continue subindo! Sobre a capa americana e principalmente a britânica: por que as editoras não fazem tanta questão de capas mais bonitas para os livros dela? Será que é só porque ela já é conhecida? Porque está difícil, viu. Essa capa é sofrida! E a edição que eu li, a britânica, também. O livro é enorme, um tijolão, tão pesado que me doía a mão de segurar enquanto lia. Sophie Kinsella merecia edições mais cuidadosas e especiais.

 
 
 

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