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RESENHA: Undercover Princess (Glynn, Connie)

  • Foto do escritor: Laura Machado
    Laura Machado
  • 7 de ago. de 2019
  • 4 min de leitura

Sinopse:

When fairy tale obsessed Lottie Pumpkin starts at the infamous Rosewood Hall, she is not expecting to share a room with the Crown Princess of Maradova, Ellie Wolf. Due to a series of lies and coincidences, 14-year-old Lottie finds herself pretending to be the princess so that Ellie can live a more normal teenage life. Lottie is thrust into the real world of royalty - a world filled with secrets, intrigue and betrayal. She must do everything she can to help Ellie keep her secret, but with school, the looming Maradovian ball and the mysterious new boy Jamie, she'll soon discover that reality doesn't always have the happily ever after you'd expect... A thrilling world of parties, politics and bad ass princesses, this is the first book in the brand new series THE ROSEWOOD CHRONICLES.


O QUE EU ACHEI:


Eu sempre tento ao máximo analisar os livros baseado no que eles propõem. Esse daqui, como dá para ver pela capa e a idade da protagonista (quatorze anos) é para jovens adolescentes. Só aconselho pessoas com mais de 14 anos a ler se estiverem cientes dessa proposta e não esperarem que a história seja mais madura que isso.



Dá para ver no livro inteiro que a história é até um pouco mais infantil do que ficção adolescente e me lembrou filmes de crianças (em que as próprias crianças têm todas as funções, seja de estudante a assassino). Também tem a característica bem infantil de personagens serem quase caricatos quando são vilões. Não dá para aproveitar esse livro sem relevar esses detalhes e, talvez ainda mais, o fato de que é o primeiro livro da autora. Tenho que admitir que gostei do livro mais do que esperava e que talvez ele nem mereça realmente três estrelas, mas meu gosto sempre conta um pouco mais na hora de avaliar. A escrita é mesmo bastante amadora (do tipo que a autora fala algumas coisas mais do que mostra e até repete termos bastante raros e formais tantas vezes, que perde o sentido), mas eu esperava que fosse ser ruim, e não foi. O ritmo da história é um pouco incoerente, caí muito antes mesmo da metade e nunca chega a engatar outra vez, mesmo depois do clímax, mas essa nem é a pior parte. O enredo não é perfeito, existe a necessidade de passar um ano letivo inteiro no livro, mesmo que isso crie milhares de buracos na história e tire até um pouco da ansiedade em descobrir o que vai acontecer. Existem outros buracos também, coisas que poderiam ter sido tiradas por um editor mais atento. Por exemplo, o fato de um príncipe em um momento usar coroa, como se fosse algo comum - e essa coroa desaparecer na cena seguinte; além de que a protagonista é muitas vezes chamada de Princesa Wolfson, quando não se usa sobrenome da realeza junto com o título assim. Existem vários desses detalhes falhos pela história, mas consegui relevar na maior parte do tempo e não deixar estragar o livro. A parte que mais me incomodou mesmo foi ver adolescentes de quatorze anos com papéis muito adultos, como assassinos partizans. Isso foi bem forçado, na minha opinião. Outro problema é a relação entre os personagens. Eu me surpreendi por ver um pouco de diversidade na história, mas fiquei extremamente confusa no livro todo com a relação da Ellie com a Lottie. Acho honestamente que a autora tentou fazer as duas serem como almas gêmeas de amizade, mas as cenas delas são muito, muito românticas demais! Estava convencida até o último capítulo de que elas iriam se beijar em algum momento (e isso teria feito a história ficar bem melhor), mas agora acho que a autora só errou a mão em fazer as duas ficarem próximas demais (fisicamente). As personagens em si, em compensação, foram bem criadas e eu gostei da Ellie ser diferente do esperado para uma princesa, mesmo que na maior parte do tempo isso tenha parecido só exagerado. E a Lottie Pumpkin com seu nome adorável e sua fascinação por contos de fadas da Disney (tem uma hora que ela até fala que não come carne, porque não pode esperar que as criaturas da floresta a ajudem nas tarefas do dia a dia se ela estiver disposta a comer animais) é super fofa e fácil de se identificar! O livro é como um filme da Barbie, para ser bem honesta, ou um da Disney, já que a Lottie ama tanto a Cinderela. E eu gostei, achei divertido, mesmo com tantos buracos. Não imaginava que fosse querer ler a continuação, mas agora acho que quero!

Um detalhe: a base da história da Ellie nesse livro é extremamente parecida com o meu livro, A Princesa Escondida. Ela é uma princesa que foi escondida até ter que lidar com as responsabilidades de ser princesa e tem um guarda-costas que é seu amigo de infância, que vai com ela para uma escola estilo internato, que é separada por casas e cada uma tem uma cor. Não posso dizer que isso não me incomodou e foi bem esquisito.

 
 
 

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