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RESENHA: The Language of Thorns (Bardugo, Leigh)

  • Foto do escritor: Laura Machado
    Laura Machado
  • 4 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Sinopse:

Love speaks in flowers. Truth requires thorns. Travel to a world of dark bargains struck by moonlight, of haunted towns and hungry woods, of talking beasts and gingerbread golems, where a young mermaid's voice can summon deadly storms and where a river might do a lovestruck boy's bidding but only for a terrible price. Inspired by myth, fairy tale, and folklore, #1 New York Times–bestselling author Leigh Bardugo has crafted a deliciously atmospheric collection of short stories filled with betrayals, revenge, sacrifice, and love. Perfect for new readers and dedicated fans, these tales will transport you to lands both familiar and strange—to a fully realized world of dangerous magic that millions have visited through the novels of the Grishaverse. This collection of six stories includes three brand-new tales, all of them lavishly illustrated with art that changes with each turn of the page, culminating in six stunning full-spread illustrations as rich in detail as the stories themselves.


O QUE EU ACHEI:


Esse livro promete contos de fadas místicos e intrigantes, cheios de mágica e lições únicas das culturas dos países do universo Grisha. E ele entrega. Eu sou uma das maiores fãs da escrita da Leigh Bardugo e desse universo, tinha as mais altas expectativas e os mais profundos sonhos para essas histórias e ainda assim consegui me surpreender e me apaixonar por elas.


Não tem como não achar incrível quando um autor se inspira em contos de fadas que já existem, os mistura e consegue transformá-los em parte de seu próprio universo. Leigh Bardugo fez exatamente isso aqui, encaixando os contos nos países que ela mesma tinha criado de um jeito maravilhoso, impossível de dizer que não existiram sempre assim. A narrativa de cada conto foi especial, me fazendo sentir que eu estava sentada em uma roda de pessoas de cada país, ouvindo histórias que eram passadas a cada geração à luz de fogueiras. Mesmo assim, cada conto tem seu tom e sua linguagem, que são bem diferentes de outros livros por aí e encaixam perfeitamente no gênero contos de fadas. Meu conto favorito acho que é o inspirado em João e Maria, A Bruxa de Duva, que foi o que mais me surpreendeu e o que me deixou mais incerta até sua conclusão. Talvez a melhor parte dele ainda seja a inesperada e extremamente estimada criação de personagens femininas incríveis e a falta, afinal, de rivalidade fútil entre elas. É do tipo de conto que deveria ser espalhado pelo mundo, ensinado em escolas e propagado entre mulheres de todas as culturas. O que eu mais gostei do livro todo foi o enredo dos contos, que não deixou em momento algum de ser místico e clássico como deveria, mas que se misturou em questões mais modernas e autênticas para leitores do século vinte e um. As lições a serem aprendidas são muito mais maduras do que as dos contos originais e vão inspirar principalmente leitores mais velhos e que não costumam se convencer por garotas bonitas que se apaixonam por príncipes.



Afinal, não fomos feitos para agradar príncipes. A escrita da Leigh Bardugo é um tesouro para o mundo, como esse livro, e eu espero nunca ter que parar de ler suas histórias.


 
 
 

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