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RESENHA: Now I Rise (WHITE, Kiersten)

  • Foto do escritor: Laura Machado
    Laura Machado
  • 18 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura

Esse é o segundo livro da trilogia The Conqueror's Saga, cujo primeiro livro chama Filha das Trevas aqui no Brasil.


É incrível como esses livros são fáceis e rápidos de ler. Quer dizer, não é como se desse para terminar em duas horas nem nada assim, mas, para livros que falam sobre o império Otomano e uma parte da história que eu não conhecia direito, além de lidar com conquistas e guerras de um jeito bastante maduro, eu esperava que eles fossem mais maçantes. Ou mais pesados.


Mas, ao invés disso, eles conseguem ser divertidos e leves (sem contar com algumas cenas mais nojentas)! Li esse ainda mais rápido que o primeiro, gostei bem mais dele! Mas minhas impressões do anterior só continuaram aqui! Se intensificaram, até. O Mehmed é chato, insuportável, e eu nunca vou conseguir gostar dele. Ele só piorou aqui, sério. E não é nem porque ele precisa tomar decisões difíceis e em uma guerra ninguém é santo. É só porque ele realmente se acha demais, se acha o sol e quer todo mundo girando em volta dele. Super entendo de onde nasceu e por que existe a leve fraqueza da Lada por ele, mas não gosto. Passo todas as cenas deles querendo que acabem logo, admito. E amei o final!



Mas esse livro é do Radu! Na versão de papel britânica, é a Lada na capa, e eu até entendo que ela é teoricamente a protagonista, mas o Radu carrega esse livro nas costas, desculpa! Li todos os capítulos dela só para chegar nos dele! E não é nem que a parte da história dela não estava legal, estava sim! Aliás, bem melhor que a dela no primeiro livro (apesar de que este não existiria sem ele). Mas a história do Radu é sempre mais interessante! Sempre! Ele é meu amorzinho!


Pela visão dela, nós vemos a batalha que é tomar o trono, lidar com um sistema péssimo de um país cheio de nobres confortáveis. Mas, pela dele, vemos o que é lutar contra suas lealdades, o que é ver os dois lados de uma guerra e se sentir dividido entre bem e mal, certo e errado, duas religiões, dois povos e nenhum deles tendo razão ou direito de despejar tanto sangue. É realmente lindo ver como Radu racionaliza tudo, como suas decisões importam.


Aliás, amei os personagens novos e como os personagens secundários antigos apareceram nesse livro! Mantenho meu amor e minha adoração pelo Nikolae (por que ele não podia ser o OTP da Lada? Me explica?) e principalmente pela Nazira, que fez toda a diferença do mundo aqui! Também adorei as mulheres na vida da Lada, achei necessário até elas existirem! Mas meu coração foi tomado por um bizantino de olhos cinzas, Cyprian! E tenho que dizer que sofri em todas as partes que ele apareceu, shippando ele com o Radu até querer pular da muralha de Constantinopla!


Falando nisso, preciso dizer que a autora tem muito o que fazer pelo Radu no próximo livro. Ele merece mais atenção e mais sorte, e eu vou fazer protestos se ela não der a ele o que ele merece!



É muito incrível como livros inspiram viagens, não é? Depois desse, quero ir para Istambul o mais rápido possível! E estou mais animada para o terceiro livro agora do que estava para começar esse! Espero que a editora no Brasil publique logo! Posso admitir que estou louca para descobrir qual nome vão dar?



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