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RESENHA: Lola e o Garota da Casa ao Lado (PERKINS, Stephanie)

  • Foto do escritor: Laura Machado
    Laura Machado
  • 14 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura

SINOPSE: A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro.Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.


Esse livro é muito melhor do que Anna e o Beijo Francês! Muito melhor mesmo. Primeiro, porque ele não é feito só de clichês e cenas batidas. Não me entenda mal, ele não é nada revolucionário ou incrível, mas pelo menos eu não senti milhares de vezes que já tinha visto exatamente aquilo.


A começar pela Lola, que é uma personagem mais única. Ela tem bastante coisas em comum comigo, mas a maioria é diferente e, mesmo assim, consegui entendê-la o tempo inteiro. Até mesmo os erros dela são compreensíveis! Também achei que o desenvolvimento dela fez mais sentido, foi um pouco mais profundo do que o da Anna. O livro ainda tem seus problemas, o enredo sendo um deles. Quer dizer, é o suficiente para passar o tempo, mas a história ainda é um pouco simples e vazia demais para o meu gosto. Se a escrita fosse mais interessante e única, ajudaria, mas também não é. Na maior parte do tempo, parece que a história não está indo muito para lugar nenhum. Gosto muito de romance, mas dá pra perceber por esse livro que não é o suficiente para um livro ter significado.


Aliás, sobre o romance. Eu adorei o Cricket, muito mesmo! Completamente meu tipo! Diferente da Lola, ele não é tão caricato (esse é o único problema mesmo dela, já que parece que a autora só consegue fazer ela se interessar - ser obcecada, - por uma única coisa. Quer dizer, só porque ela gosta de fantasias, ela só pode gostar de séries que têm roupas interessantes?) e o Cricket é bem diferente dos mocinhos normais de livros adolescentes. Mas existem algumas cenas exageradas no romance. A história já estava super fofa, mas aí chega o final e ele fala algumas coisas bem forçadas e batidas que ficaram meladas demais. Desnecessário.


Também acho que esse jeito da autora de expor os sentimentos dos personagens logo no começo da história nunca funciona. Me quebra um pouco, para falar a verdade, e não de um jeito bom. Preferia algo construído devagar, que incentive o leitor a torcer mais pelo casal. Sabendo dos sentimentos desde o começo, perde um pouco graça, já que vira mais uma questão de tempo só. Também acho que as histórias dela sempre correm um pouco, pulam muitos espaços de tempo. Não sei por que, mas isso me dá muito a impressão de que os acontecimentos são meio desconectados.


Minha nota é 3,5.


Juro que essa vai ser minha última crítica, porque, afinal, eu realmente gostei do livro! Foi divertido, não posso realmente falar que é ótimo e nem que marcou minha vida, mas foi bem legal, bem mais do que o da Anna. Eu gosto da ideia do spin-off, mas isso ficou bem forçado aqui. Por que a Anna e o St. Clair precisavam aparecer mil vezes? E por que a Lola precisava ter as mesmíssimas impressões dele que a Anna teve no livro dela? Ficou bem falso isso.


Mas, como eu falei, o livro é bem bacana e eu acho que vale a pena ler, mas somente como um passatempo despretensioso.


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