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RESENHA: Cidade das Cinzas (CLARE, Cassandra)

  • Foto do escritor: Laura Machado
    Laura Machado
  • 23 de jul. de 2017
  • 3 min de leitura

Atenção: este livro é o segundo da série Instrumentos Mortais. Se você ainda não leu o primeiro, Cidade dos Ossos, não leia a sinopse! Mas a resenha não tem spoilers!


Sinopse: Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é "normal" quando você é uma Caçadora de Sombras especializada em matar demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você descobre de repente que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que um simples "amigo". Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe deles parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau... e também o pai de Clary e Jace.


Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se isso for verdade, qual seria o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai?


Este livro não é ruim, mas estou começando a pensar que ele foi escrito para alguma pessoa diferente, para alguém mais nova, que não tenha lido tanto quanto eu, alguém que se convença mais fácil por conflitos bobos e batidos. Principalmente porque ele tem vários clichês de cenas que não funcionam faz bastante tempo. Como eu disse, o livro não é ruim, não é chato. A história é dinâmica, mas não tem nada nela que me faça querer recomendar para alguém, que me faça sentir que amo a série. Ela é só okay. Os personagens são a parte que eu menos gosto, na verdade. O Simon continua maravilhoso, apesar de ter muita coisa sobre a personalidade dele que é esterótipo desnecessário. O Jace também foi bem criado, mesmo que não seja muito surpreendente. Mas as personagens femininas são péssimas. Clary é a clássica garota normal, mas especial, por quem todo mundo se apaixona e que durante noventa e nove por cento do tempo não faz nada a não ser atrapalhar! Ela adora dizer que quer ir lutar, mas chega lá e só leva pancada porque estava distraída. Ela é frágil e reclamona, mas o pior para mim é o quanto a autora deixa clara a competição inútil entre as personagens femininas, principalmente do ponto de vista dela. E não é por causa de nada, só por serem mulheres. A segunda pior é a Isabelle. Meu deus do céu, o que foi isso no que a Isabelle se transformou? Tem uma frase no livro do Alec dizendo que a Izzy não demonstra dor, mas ela gritou e chorou quase todas as cenas em que apareceu. Outra personagem que poderia ser forte e a autora fez fraca e inútil. Preciso urgentemente fazer uma pausa nessa série e ir ler um livro com uma protagonista forte, de atitude e opinião. Mas, em algum momento, vou acabar voltando a ler a série, claro. Ainda vou terminar.

Para este livro, dei nota três também.


Me lembrei de uma coisa que eu precisava elogiar sobre essa série! Li Jogos Vorazes nas últimas semanas e, apesar da trilogia estar em um nível bem acima dos Instrumentos Mortais, senti uma falta na história da Suzanne Collins que a Cassandra Clare não me deixou sentir aqui. Fale o que quiser da escrita dela e do desenvolvimento da história, mas ela não foge de uma briga. Ela não foge da explicação de uma briga, como aconteceu nos Jogos Vorazes e acontece em várias, várias séries por aí. E isso é ótimo!


 
 
 

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